A nossa Missão

O Gabinete de Prevenção Visual e Reabilitação (gpVr) é especialmente vocacionado para o diagnóstico e reabilitação não-cirúrgica de perturbações da visão binocular e do equilíbrio oculomotor, quer na criança quer no adulto.

Dentro deste grupo encontram-se o estrabismo (desvio dos eixos visuais), as paralisias oculomotoras (primárias ou secundárias), os síndromes restritivos, o nistagmo e demais distúrbios da motilidade ocular, assim como todas as anomalias sensoriais decorrentes (alterações de fixação ou de correspondência sensorial, fenómenos de neutralização e ambliopias).

Em estrabismo, cada caso é um caso, e assim, implementamos programas individualizados de recuperação funcional que, passo a passo, restabeleçam ou reforcem as funções necessárias à união binocular.

Uma condição essencial é a presença de uma acuidade visual semelhante entre os dois olhos, e por essa razão, no gpVr realizamos também exames para correcção refractiva (optometria), prescrevendo óculos e adaptando lentes de contacto quando indispensável ao processo de reabilitação, garantindo assim que o sistema visual não se encontra condicionado em termos refractivos.

No gpVr promovemos o rastreio visual pediátrico logo a partir dos seis meses de idade, trabalhando em parceria com os médicos de família e os médicos pediatras. O rastreio visual pediátrico praticado no gpVr segue as directrizes do Protocolo de Rastreio Oftalmológico Infantil (ROI) da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia e é realizado por Ortoptistas.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A avaliação optométrica

Em optometria procuramos equilibrar o estado refractivo (=potência) dos olhos, permitindo atingir a sua máxima acuidade visual, igualando o estímulo que é transmitido a nível cortical.
Para isso, recorremos a lentes de determinado grau, que irão compensar o excesso ou a falta de potência do olho, e assim permitir uma percepção correcta dos objectos em redor.

Perante um sistema visual "em stress", as lentes prescritas não corresponderão sempre aos valores encontrados no exame de optometria, serão adaptadas no sentido de eliminar esse stress e prevenir adaptações funcionais anómalas.

Poderá haver necessidade de repartir a graduação, não prescrevendo a totalidade logo de início, se em consulta se aferir que a visão binocular não responde de forma positiva a uma correcção total.

Tratando-se de uma criança, a detecção e correcção de um problema visual exige um pouco mais de cuidado, pois não se sabe há quanto tempo aquele existe e a visão ainda se encontra em desenvolvimento. Nestes casos recomenda-se efectuar um estudo sensorial completo antes de ser tomada qualquer decisão terapêutica, recorrendo a uma avaliação ortóptica. Esta complementará a avaliação optométrica e permitirá decidir o protocolo a seguir.

Quando se deve recorrer a uma avaliação optométrica?

Deve realizar-se uma avaliação optométrica, ou pelo menos um rastreio visual, de 2 em 2 anos. De qualquer forma, eis alguns indicadores importantes:

- Sente que vê menos do que as outras pessoas;
- Não vê tão bem como dantes, ou as suas tarefas actuais exigem uma visão superior à que tem;
- Os olhos estão habitualmente vermelhos, ou chorosos;
- Tem dores de cabeça, ou dores nos olhos, todos os dias;
- Cansa-se rapidamente quando lê ou trabalha no computador;
- Tem momentos de visão dupla;
- A visão piora à noite, perde detalhe/contraste e afecta-lhe a percepção das distâncias;
- Sofre de encandeamento, sempre que entra em ambientes muito iluminados;
- Passa mais de 20 horas por semana ao computador;
- Tem dificuldades em encontrar uma distância de leitura confortável.

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