A nossa Missão

O Gabinete de Prevenção Visual e Reabilitação (gpVr) é especialmente vocacionado para o diagnóstico e reabilitação não-cirúrgica de perturbações da visão binocular e do equilíbrio oculomotor, quer na criança quer no adulto.

Dentro deste grupo encontram-se o estrabismo (desvio dos eixos visuais), as paralisias oculomotoras (primárias ou secundárias), os síndromes restritivos, o nistagmo e demais distúrbios da motilidade ocular, assim como todas as anomalias sensoriais decorrentes (alterações de fixação ou de correspondência sensorial, fenómenos de neutralização e ambliopias).

Em estrabismo, cada caso é um caso, e assim, implementamos programas individualizados de recuperação funcional que, passo a passo, restabeleçam ou reforcem as funções necessárias à união binocular.

Uma condição essencial é a presença de uma acuidade visual semelhante entre os dois olhos, e por essa razão, no gpVr realizamos também exames para correcção refractiva (optometria), prescrevendo óculos e adaptando lentes de contacto quando indispensável ao processo de reabilitação, garantindo assim que o sistema visual não se encontra condicionado em termos refractivos.

No gpVr promovemos o rastreio visual pediátrico logo a partir dos seis meses de idade, trabalhando em parceria com os médicos de família e os médicos pediatras. O rastreio visual pediátrico praticado no gpVr segue as directrizes do Protocolo de Rastreio Oftalmológico Infantil (ROI) da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia e é realizado por Ortoptistas.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Em Visão, exija especialização

Sempre que avaliar a sua visão, exija ESPECIALIZAÇÃO.

Independentemente do exame que vai realizar, procure identificar o técnico de saúde que está consigo e exija uma avaliação rigorosa e ESCLARECIDA. Os tempos em que aceitávamos ser observados apressadamente por qualquer indivíduo mal encarado vestido de bata branca (felizmente!) têm os dias contados.

Nunca lhe aconteceu entrar numa loja à procura de determinado artigo e sair de lá com algo totalmente diferente? Isso só é possível se quem estiver a atender-nos tiver a preocupação de perceber o que realmente precisamos.

Afinal, não somos obrigados a saber tudo sobre sapatos, envelopes ou simples água engarrafada! E por vezes não sabemos explicar o que nos está a acontecer.
Muito menos teremos que saber se estamos a ver desfocado porque precisamos de óculos ou porque até temos um estrabismo que entretanto deixámos de controlar e nem sabíamos que existia...!

As pessoas têm pouco tempo a dedicar à prevenção de doenças, por isso ter o paciente à nossa frente, mesmo que seja porque precisa de renovar uma receita para uns óculos de sol ou para encomendar lentes de contacto, é uma OPORTUNIDADE para...

>afinar a graduação (pode estar desactualizada ou mesmo errada)
>medir a tensão ocular (alguma vez mediu?)
>pesquisar alterações no fundo ocular
>avaliar a dinâmica pupilar
>verificar o equilíbrio oculomotor (estará aqui a causa das suas dores de cabeça?)

Se estiver tudo bem, não leva mais de dez minutos. Se demorar meia hora, terá valido a pena, afinal o que são 30 minutos dedicados aos seus olhos em 524.160 minutos disponíveis - um ano inteiro?

Não será assim um investimento mais inteligente? Baseado no seu estado actual e não na visão que tinha há um ano atrás?

Em saúde, a regra é NÃO FACILITAR, ou por outras palavras, não nos cingirmos àquilo que o paciente quer ou procura.

Com sorte, o "mensageiro" não será crucificado por excesso de zelo pois no fim de contas, ter-lhe-á poupado tempo e, quem sabe, até dinheiro!

Sem comentários:

Enviar um comentário

Inquérito de Satisfação de Clientes