A nossa Missão

O Gabinete de Prevenção Visual e Reabilitação (gpVr) é especialmente vocacionado para o diagnóstico e reabilitação não-cirúrgica de perturbações da visão binocular e do equilíbrio oculomotor, quer na criança quer no adulto.

Dentro deste grupo encontram-se o estrabismo (desvio dos eixos visuais), as paralisias oculomotoras (primárias ou secundárias), os síndromes restritivos, o nistagmo e demais distúrbios da motilidade ocular, assim como todas as anomalias sensoriais decorrentes (alterações de fixação ou de correspondência sensorial, fenómenos de neutralização e ambliopias).

Em estrabismo, cada caso é um caso, e assim, implementamos programas individualizados de recuperação funcional que, passo a passo, restabeleçam ou reforcem as funções necessárias à união binocular.

Uma condição essencial é a presença de uma acuidade visual semelhante entre os dois olhos, e por essa razão, no gpVr realizamos também exames para correcção refractiva (optometria), prescrevendo óculos e adaptando lentes de contacto quando indispensável ao processo de reabilitação, garantindo assim que o sistema visual não se encontra condicionado em termos refractivos.

No gpVr promovemos o rastreio visual pediátrico logo a partir dos seis meses de idade, trabalhando em parceria com os médicos de família e os médicos pediatras. O rastreio visual pediátrico praticado no gpVr segue as directrizes do Protocolo de Rastreio Oftalmológico Infantil (ROI) da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia e é realizado por Ortoptistas.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Primeiro rastreio visual, o que esperar?

Se o seu filho pela primeira vez tem consulta de oftalmologia ou um rastreio visual marcado para breve, e nota que ele anda um pouco ansioso, ou se os próprios pais estão ansiosos perante o que esperar dessa consulta, aqui ficam algumas dicas que talvez ajudem.

> os exames que fazemos aos olhos são indolores e não invasivos
> é raríssimo termos de tocar nos olhos da criança
> a maioria dos testes são encarados como jogos e o ambiente é descontraído

Habitualmente usamos "lanternas", objectos engraçados para a criança fixar ou seguir com os olhos, vários tipos de óculos, com lentes de cores diferentes, jogos com números, bonecos ou letras, consoante a idade da criança.

Para que a criança colabore, aconselhamos:

> que não venha com fome, sono, ou adoentada (para os mais pequenos)

> que os pais não criem falsas expectativas nos filhos nem transformem o médico numa potencial ameaça como tentativa de controlar o seu comportamento no consultório (não há "picas" reservadas para ninguém)

> que os pais se "portem bem" na consulta, não interrompendo, ajudando ou reagindo visivelmente às respostas do filho

> que mostrem aos filhos que o uso de óculos é algo perfeitamente normal, usando exemplos de familiares ou conhecidos que usem óculos

> que quando sejam receitados óculos, ou qualquer outro tratamento, não seja dado à criança poder de decisão. Num menor de idade, a adesão às terapêuticas é sempre responsabilidade absoluta dos pais.

Em breve teremos algumas imagens para ilustrar como decorrem as nossas consultas.

Entretanto,em crianças a partir dos 2 anos, se desejar familiarizar o seu filho com alguns dos conceitos utilizados em consulta, nomeadamente o conceito de emparelhar imagens semelhantes, aqui fica um link interessante, com conteúdos desenvolvidos por um médico oftalmologista:

http://www.oftalmologia-pediatrica.eu/junior.aspx

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